domingo, 15 de outubro de 2017

GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - AÍ MOCINHO Nº 37 (1ª SÉRIE) - 1952 - EDITORA BRASIL-AMÉRICA (EBAL) DURANGO KID - CHARLES STARRETT


AÍ MOCINHO Nº 37 (1ª SÉRIE) - 1952 - EDITORA BRASIL-AMÉRICA (EBAL) DURANGO KID - CHARLES STARRETT / Entre novembro de 1949 à fevereiro de 1958, a editora Ebal trouxe ao Brasil, em revistas próprias, o gênero que estava em alta e permaneceria durante anos no topo de vendas de jornais e revistas entre crianças, jovens e adultos do mundo inteiro, o Faroeste! Muitos mocinhos do bang-bang do Cinema, seja do faroeste B ou das grandes produções Cinematográficas, se fizeram presentes em quadrinhos repletos de ação e muito tiroteio! Alguns Cowboys e conhecidos do público através de outras editoras, ou das tiras de jornais aos domingos, nunca tiveram a devida valorização como a Ebal tão bem soube licenciar e publicar no país em quadrinhos específicos para um público cada vez mais repleto de expectativa em comprar, colecionar e comentar sobre o assunto nas barbearias, mercadinhos, bares e panificadoras com os amigos. O sucesso foi uma consequência, e a 1ª série publicada gerou 100 edições de 36 páginas em preto e branco. Várias edições traziam as badaladas fotos de Cowboys das matinés de cinema ou filmes grandiosos do velho oeste, tendo em vista que a televisão brasileira estava prestes ainda, a ser inaugurada no dia 18 de setembro de 1950, e portanto, a única diversão do público em geral, e em grande estilo, era a 7ª arte, ou ouvir através das ondas do rádio, as famosas radionovelas! Muitas capas fotográficas famosas, destacavam velhos conhecidos do público, como Durango Kid (foto de capa), Roy Rogers, Tim Holt, Gene Autry, Hopalong Cassidy, Allan Rocky Lane, Johnny Mack Brown, Randolph Scott, entre outros tantos. Tendo obtido o merecido sucesso na publicação desses quadrinhos, a Ebal lançou a 2ª série de mesmo título "Aí Mocinho", e imediatamente ao término da série anterior, em março de 1958 até junho de 1966, mais 100 edições foram publicadas, sendo que em determinado momento da sequência numérica do quadrinho (, devido ao sucesso de algumas séries produzidas para a TV, já em ascensão nos lares brasileiros, uma porção de fotos de capas trazendo os mocinhos da televisão, despertaram até mesmo, o interesse no público feminino pela compra dos exemplares. Heróis como Bat Masterson, Patrulheiros Toddy (ou do Oeste), Range Rider, Buck Jones, Colt.45 e O Homem do Rifle, se tornaram o título principal do gibi, deixando como sub-título, "Ai Mocinho", até o final da 100ª edição. A edição nº 40 com Bat Masterson, deu inicio ao título principal, mas foi à partir da edição nº 27 que realmente a importância dos seriados exibidos na Tv, originaram as fotos de capas. Isso também ocorreu lá fora, e com mais frequência, obviamente nos Estados Unidos, responsável direto pela grande maioria das produções de filmes e séries. O sub-título "Aí Mocinho", ainda chegou a ser usado da 3ª a 9ª série como eles gostavam de frisar na capa, com exceção para a 4ª que inexplicavelmente não existiu. A descaracterização também, foi um fator que amantes e colecionadores pelo gênero faroeste, não perdoaram. Exemplo? O Super-Herói Gavião Negro foi publicado em 21 edições pela 5ª série (outubro de 1967 / junho de 1969), algo até hoje não justificado para se usar o termo "Aí Mocinho"! A 3ª série teve apenas 6 edições publicadas de Buck Jones (julho de 1966 / dezembro de 1966). Já a 6ª série (agosto de 1970 / outubro de 1971), apresentou em 15 edições, as aventuras de Ben Bowie e os Pioneiros. A 7ª série foi mais longa, com 33 edições (março de 1973 / novembro de 1975), com dois mocinhos da Tv, Paladino do Oeste e O Homem do Rifle. A 8ª série trouxe Nevada Kid em 12 edições (abril de 1980 / março de 1981). A 9ª série (novembro de 1986 / junho de 1987) e na tentativa de elevar a baixa venda das publicações, já que o gênero faroeste nos anos 80 estava em baixa, a Ebal decidiu retornar com o título principal "Aí Mocinho", porém em 8 edições apenas, sendo suspensa pela falta de venda e que a própria editora se justificou nas páginas do gibi. Encerra-se aí, as séries com o termo "Aí Mocinho". Paralelamente a publicação das séries que já tinha os dias contados, Bonanza em formatinho, com 13 edições publicadas entre agosto de 1976 e agosto de 1977 era vendido nas bancas de jornais e revistas, e mesmo a fama e sucesso da série de Tv, não obteve a expectativa de venda da editora. Três edições denominadas de estra ou especial, foram publicadas em 1980/81 com Bonanza (2 edições) e um especial "Os Heróis de Pele Vermelha". Durante os anos de sucesso, 9 almanaques de fim de ano que sempre foram as publicações mais aguardadas pela molecada, e jovens do país, não decepcionaram, de 1953 à 1960 foram 8, e em 1978, chegou às bancas, o último almanaque de "Aí Mocinho" publicado pela Ebal, com o título principal de Bonanza. Usando esse título, o ciclo de "Aí Mocinho", chegava ao seu final, porém, outras publicações do gênero e de grande sucesso, também na mesma época era uma opção para quem buscava, bang-bang, sopapos, tiroteio e grandes vilões que mereciam heróis à altura, com os títulos de The Lone Ranger (Zorro), Epopéia-Tri, Reis do Faroeste, O Poderoso, O Juvenil Mensal entre outros t´tiulos da EBAL!








F  I  M

Nenhum comentário:

Postar um comentário